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Ao menos nove pessoas morreram e 33 ficaram feridas após a explosão de um carro-bomba em Bagdá. Ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque, ocorrido dois dias após comandos norte-americanos terem matado o líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, no Paquistão.

Oficiais e polícia e funcionários da área da saúde disseram que a bomba explodiu em frente a um café num enclave xiita no bairro majoritariamente sunita de Dora, a sudoeste de Bagdá. A maioria dos mortos e feridos era formada por jovens que assistiam a um jogo de futebol.

O carro-bomba explodiu por volta das 20h15 (horário local, 14h15 em Brasília), informou um funcionário do Ministério do Interior.

O diretor-geral do Ministério do Comércio, Hassan Ismail, escapou por pouco de uma tentativa se assassinato na manhã desta terça-feira (3). Ismail ficou gravemente ferido e seu motorista morreu. Uma bomba colocada à margem de uma via explodiu e um grupo de homens armados abriu fogo contra o carro de Ismail. Uma outra pessoa ficou gravemente ferida.

Também em Bagdá, uma funcionária do governo municipal da capital Basma Fattah, foi morta por uma "bomba ímã" colocada em seu carro, informou um funcionário do Ministério do Interior. Outras duas bombas colocadas em beira de estradas feriram quatro pessoas em incidentes separados.

Na principal cidade do norte do país, Mosul, o coronel de polícia Eid Names al Juburi foi morto e quatro de seus guarda-costas ficaram feridos após a explosão de uma bomba.

Os níveis de violência caíram bastante em relação ao ápice registrado entre 2006 e 2007, mas ataques ainda são comuns. Em abril, um total de 211 pessoas foram mortas em episódios de violência no país, segundo dados oficiais. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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