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Imagem da exposição mostra a Catedral de Notre-Dame destruída | efe
Imagem da exposição mostra a Catedral de Notre-Dame destruída| Foto: efe

A Tate Modern de Londres inaugurou ontem a exposição Conflict, Time, Photography (Conflito, Tempo, Fotografia), uma intensa e comovente viagem pelos últimos 150 anos de conflitos armados, mostrada a partir de imagens captadas por diversos fotógrafos.

A exposição, que estará aberta ao público até o dia 15 de março de 2015, reúne 60 projetos de 50 fotógrafos e coincide com os 100 anos do início da Primeira Guerra Mundial.

O centenário "é um momento muito importante para se refletir como foi a guerra e sobre o significado desse conflito hoje em dia", disse o curador da exposição, Simon Baker. Segundo ele, a mostra busca ressaltar as consequências das guerras.

Localizada em uma ampla galeria da Tate Modern, museu de referência na arte contemporânea, a exposição é ordenada de acordo com o momento em que as fotografias foram tiradas nos conflitos ilustrados, começando por segundos ou minutos depois do fato e continuando com dias, meses, anos ou décadas.

O tour começa com uma grande foto tirada em 2006, segundos depois da explosão de uma bomba no Iraque, durante o conflito com a coalizão liderada pelos Estados Unidos.

A última sala da exposição reúne imagens de fotógrafos de países como Alemanha, Síria, Polônia e Reino Unido, que fazem uma reflexão sobre a Primeira Guerra Mundial um século após o início do conflito.

Antes e depois

Dividida em 11 salas, as fotos expostas simbolizam conflitos de todo o mundo. Estão lá imagens captadas sete meses após o término da Guerra do Golfo e, um pouco mais adiante, cenários do Vietnã 25 anos depois da queda de Saigon.

A mostra conta com fotos de 2007, após a Guerra Civil Angolana, o conflito mais longo da África (1975-2002), e dos vestígios da Segunda Guerra Mundial, 16 anos depois do término.

A Segunda Guerra Mundial é mostrada em diferentes fotografias, como as da Toca do Lobo (quartel-general de Adolf Hitler), do polonês Jerzy Lewczynski, e as de objetos achados em Nagasaki, do japonês Shomei Tomatsu.

Também é possível ver como era a cidade de Hiroshima nos anos 1960, as paisagens urbanas de Berlim captadas pelas lentes de Michael Schmidt em 1980 e as imagens das paredes das celas de um campo de concentração no País de Gales, registradas por Nick Waplington no ano de 1993.

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