
Pablo Emilio Escobar Gaviria escreveu seu nome na história à base de muito sangue. Acredita-se que o traficante colombiano, tido por muitos como o maior da história, tenha executado (ou mandado executar) pelo menos 4 mil pessoas.
Além do crime, ele era conhecido por certas excentricidades -- pagas com a imensa fortuna que acumulou na ilegalidade.
O colombiano voltou ao foco do noticiário graças a série “Narcos”, sucesso estrelado pelo ator brasileiro Wagner Moura e em exibição pelo serviço de streaming Netflix. Conheça sete curiosidades sobre o narcotraficante:
1-Queimou US$ 2 milhões
Em entrevista à revista colombiana “Don Juan”, o filho de Escobar, Juan Pablo (que mais tarde passou a usar o pseudônimo Sebastían Marroquín), disse que seu pai queimou US$ 2 milhões apenas para aquecer a filha, Manuela. Na ocasião, a família estava vivendo em um esconderijo nas montanhas de Medellín, quando Manuela começou a entrar em estado de hipotermia
2-Prisão de luxo
Entre 1991 e 1992, Escobar chegou a um acordo com o governo colombiano e se deixou prender: mas em uma prisão construída por ele mesmo. Chamada de La Catedral, a penitenciária parecia muito mais um hotel de luxo, com quadras de futebol, churrasqueiras, bar. Extraoficialmente, era chamada de “Hotel Escobar”.
3-Frank Sinatra
Segundo seu filho, no livro “Pablo Escobar, meu pai”, um dos contatos do traficante colombiano nos Estados Unidos era o famoso cantor Frank Sinatra. Segundo Juan Pablo, vários famosos agiam como distribuidores de cocaína em solo norte-americano.
4-Líder de mercado
Estima-se que ao final dos anos 1980, Escobar fornecia 80% de toda a cocaína produzida no mundo.
5-Forbes
Pablo Escobar era nome frequente na lista da revista Forbes, que divulga anualmente uma lista com as pessoas mais ricas do mundo. O colombiano esteve na seleção entre 1987 e 1993 (ano em que morreu). O ápice foi em 1989, quando ele alcançou a sétima posição. Tudo fruto de uma fortuna ilegal de seu cartel de drogas, que faturava cerca de US$ 22 bilhões por ano.
6-Dinheiro destruído pelos ratos
Segundo Roberto Escobar, irmão de Pablo e membro do Cartel de Medellin, “El Patron” começou a ganhar tanto dinheiro que precisou armazená-lo em barracões abandonados, casas em ruínas e outros locais mal conservados. O problema é que ratos e infiltrações, por exemplo, causavam uma perda de US$ 2,1 bilhões por ano com dinheiro destruído.
7-Roberto Carlos
Como contou Roberto Escobar em reportagem à Folha de São Paulo, seu irmão, Pablo, era fã do cantor brasileiro Roberto Carlos. Tanto que o contratou para dois shows em Medellin em fevereiro de 1988. Segundo o irmão de Pablo, o traficante mantinha uma jukebox em sua fazenda só com canções do brasileiro.



