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Falhas não invalidam eleição no Haiti, diz missão de observação

Uma declaração anterior de autoridades eleitorais haitianas, afirmando que as eleições tinham sido um sucesso, foi mal recebida pela população

Observadores internacionais deram um aval cauteloso na segunda-feira à confusa eleição de domingo no Haiti, dizendo que elas poderiam ser consideradas válidas, apesar de "irregularidades" que provocaram protestos de eleitores e acusações de fraude.

Os problemas detectados incluem manipulação de eleitores e atos de violência e intimidação, uma "atmosfera tóxica" criada por alegações de fraude e casos de eleitores que não puderam votar, disse a missão conjunta de observação da Organização dos Estados Americanos/Comunidade Caribenha.

"A missão conjunta não acredita que essas irregularidades, mesmo sendo sérias em alguns casos, invalidem necessariamente o processo", disse o embaixador Colin Granderson, chefe da missão, em uma entrevista coletiva à imprensa em Porto Príncipe.

Uma declaração anterior de autoridades eleitorais haitianas, afirmando que as eleições tinham sido um sucesso, foi mal recebida pela população. A irritação com os problemas no dia de votação é muito grande no país. Além disso, 12 dos 18 candidatos presidenciais denunciaram "fraude massiva".

Mas o músico Michel "Sweet Micky" Martelly, um dos candidatos com mais chances e que também havia pedido a anulação da eleição, voltou atrás na segunda-feira, dizendo acreditar que os votos têm de ser contados.

Outra candidata à frente nas pesquisas, a oposicionista Mirlande Manigat, também reduziu o tom das críticas e disse que participará do segundo turno se estiver entre os dois mais votados.

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