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Familiares de uma das vítimas do ataque em 2001  choram após colocarem flores no Marco Zero, em Nova York | John Angelillo / Pool / Reuters
Familiares de uma das vítimas do ataque em 2001 choram após colocarem flores no Marco Zero, em Nova York| Foto: John Angelillo / Pool / Reuters
  • Familiares de vítimas escutam o presidente Barack Obama durante cerimônia no Pentágono, na Virginia

O dia de luto para as famílias de cerca de 3 mil pessoas que morreram nos atentados de 11 de setembro começou com momentos de silêncio e lágrimas próximo ao Marco Zero, enquanto no Pentágono o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltava a aclamar que os americanos nunca estarão em guerra com o Islã.

"Como americanos, nunca estaremos em guerra com o Islã", disse Obama durante a cerimônia em memória aos 184 mortos pelo avião sequestrado que se chocou contra os escritórios do Departamento de Defesa do Pentágono. "Não foi a religião que nos atacou naquele dia de setembro. Foi o Al-Qaeda, um pobre bando de homens com religião distorcida".

No oeste da Pensilvânia, centenas de pessoas reuniram-se para prestar homenagem às vítimas do voo 93, carregando bandeiras dos Estados Unidos ou vestindo camisetas com mensagens em lembrança aos 40 passageiros e comissários de bordo que morreram na aeronave sequestrada pelos militantes do Al-Qaeda. O voo 93 seguia de Newark, em New Jersey, para San Francisco, e foi derrubado pelos sequestradores cerca de 100 quilômetros ao sul de Pittsburgh, após passageiros tentarem retomar o controle do avião. A primeira-dama, Michelle Obama, e a ex-primeira-dama, Laura Bush, devem realizar discursos em homenagem as vítimas do voo 93.

No Marco Zero, gaitas de fole e tambores abriram a cerimônia, seguida por um rápido comentário do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. "Mais uma vez, nos reunimos para lembrar o dia que acabamos chamando 11 de setembro. Voltamos a este lugar sagrado para reunir nossos corações, os nomes daqueles que amamos e perdemos", disse Bloomberg. "Nenhuma outra tragédia pública cortou nossa cidade tão profundamente. Nenhum outro lugar está tão preenchido por nossa compaixão, nosso amor e nossa solidariedade", acrescentou.

Houve momentos de silêncio entre 8h46 e 9h03, pelo horário local (9h46 e 10h03, pelo horário de Brasília, respectivamente), no momento em que os aviões sequestrados atingiram as torres norte e sul do World Trade Center.

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