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Presidente argentino culpou antecessor Mauricio Macri e críticos do governo: “Fazem o impossível para nos fazer sentir que estamos no pior dos mundos”
Presidente argentino culpou antecessor Mauricio Macri e críticos do governo: “Fazem o impossível para nos fazer sentir que estamos no pior dos mundos”| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, lançou nesta segunda-feira (18) um plano de infraestrutura para tentar salvar a economia do país, que ele disse estar em um momento “complexo”.

“Temos que trabalhar duro todos os dias sem desistir. As obras públicas serão a força motriz da economia. Sei que estamos passando por momentos difíceis, sei que temos que ajustar alguns números nas contas públicas, mas isso não será feito à custa de parar as obras públicas, nem as de habitação”, disse o presidente argentino em uma cerimônia na Casa Rosada, sede do governo, em Buenos Aires.

Juntamente com o ministro de Obras Públicas, Gabriel Katopodis, Fernández anunciou sete de novas 120 obras previstas - que envolvem áreas como a viária, a de saneamento e infraestrutura rural - no chamado plano “Argentina Grande”, que tem outros 5 mil projetos em andamento.

As novas obras representam um investimento total de 837 bilhões de pesos (US$ 6,493 bilhões).

Em discurso perante governadores de várias províncias na Casa Rosada, Fernández fez duras críticas ao trabalho de seu antecessor na presidência, Mauricio Macri.

“Quando cheguei ao governo, encontrei 70% do trabalho paralisado, e algumas obras muito importantes colocadas nas mãos do que se chamava de 'projetos públicos privados’”, afirmou.

Ele também falou das críticas de opositores à situação econômica do país, pouco mais de duas semanas depois que Martín Guzmán renunciou ao cargo de ministro da Economia e foi substituído por Silvina Batakis.

“Querem nos deprimir todos os dias. Todos os dias eles fazem o impossível para nos fazer sentir que estamos no pior de todos os mundos. Alguns o fazem dizendo, falando, as mesmas pessoas que nos causaram a depressão estão agora chegando para nos dizer o quanto estamos deprimidos, e outros o fazem agindo, especulando, colocando-nos em risco permanentemente, no limite”, afirmou.

Em alusão à situação cambial, em meio à escassez de dólares que o Banco Central está enfrentando, o presidente argentino criticou os “especuladores” que “fazem o dólar subir”.

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