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Roma – Uma das religiosas mais famosas do Catolicismo, Madre Teresa de Calcutá, falecida há dez anos, continua viva na memória dos indianos. A missionária católica albanesa, que dedicou a vida aos pobres na Índia, neste domingo faria 97 anos se estivesse viva. Por conta disso, as freiras do grupo Missionários de Caridade (de que a beata fazia parte) preparam homengens a ela no dia de hoje, na Índia.

Já no ocidente, tem-se polemizado muito a respeito de um livro, com lançamento previsto para setembro, nos Estados Unidos, que revelará que Madre Teresa de Calcutá tinha dúvidas profundas sobre Deus. O título é Mother Teresa: Come Be My Light (Madre Teresa: Venha ser a minha luz). Em um dos trechos, a beata – em processo de canonização – escreve: "Sofro porque busco e não encontro Cristo, por escutar sem ouvir. O sorriso é uma máscara ou um manto que cobre tudo".

Ontem, em uma entrevista ao jornal italiano La Stampa, o reverendo Brian Kolodiejchuk, autor do livro e também membro da ordem Missionários da Caridade, disse que a beata chegou a pedir que as cartas fossem destruídas. "Mas após um longo debate entre os membros da ordem, decidimos publicar as cartas porque elas mostram sua profundidade, seu aspecto humano", declarou Kolodiejchuk.

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