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Rosa María Payá (em imagem de 2022) disse em pronunciamento perante a Assembleia Geral da OEA que “as violações dos direitos humanos na Nicarágua, Cuba e Venezuela são reais”
Rosa María Payá (em imagem de 2022) disse em pronunciamento perante a Assembleia Geral da OEA que “as violações dos direitos humanos na Nicarágua, Cuba e Venezuela são reais”| Foto: EFE/Macarena Soto

A ativista Rosa María Payá, fundadora do movimento Cuba Decide e filha de Oswaldo Payá, opositor assassinado pela ditadura castrista em 2012, rebateu nesta quarta-feira (21) as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse em maio, durante a visita do ditador venezuelano Nicolás Maduro ao Brasil, que as acusações sobre repressão na Venezuela são uma “narrativa”.

“As violações dos direitos humanos na Nicarágua, Cuba e Venezuela são reais e não uma narrativa”, disse Payá, em pronunciamento durante o 53º Período Ordinário de Sessões da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington. “É hora dos Estados se unirem contra os ditadores.”

Segundo declarações reproduzidas pelo site argentino Infobae, Payá também apontou a “interferência autoritária da ditadura cubana como fator fundamental” para a crise política nas outras ditaduras citadas e disse que a “exportação do modelo repressivo cubano” foi decisiva para o “colapso da democracia na Venezuela”. “A contraespionagem militar na Venezuela está nas mãos de agentes cubanos”, destacou a ativista.

Na semana passada, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) divulgou relatório que apontou que a ditadura cubana causou o acidente de carro que matou os opositores políticos e defensores dos direitos humanos Oswaldo Payá e Harold Cepero, na província de Granma, no sul do país, em 2012.

Em entrevista ao Infobae, Rosa María Payá elogiou o relatório da CIDH. “A verdade sobre os acontecimentos prevaleceu e nos aproxima de um futuro de justiça, que só virá quando o sonho do meu pai de liberdade para Cuba for realizado”, afirmou.

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