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Nicolás Petro Burgos com sua então esposa, Daysuris Vásquez, que fez as acusações contra ele, durante a posse de Gustavo Petro, em Bogotá, em agosto de 2022
Nicolás Petro Burgos com sua então esposa, Daysuris Vásquez, que fez as acusações contra ele, durante a posse de Gustavo Petro, em Bogotá, em agosto de 2022| Foto: EFE/Mauricio Dueñas Castañeda

O Ministério Público da Colômbia apresentou nesta segunda-feira (25) uma denúncia por enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro contra o filho mais velho do presidente do país, Gustavo Petro, Nicolás Petro Burgos, que será julgado.

Em comunicado, o MP colombiano disse que “apresentou uma acusação aos Tribunais Criminais do Circuito Especializado de Barranquilla (...) contra o Sr. Petro Burgos pelos crimes acusados” e que ainda será nomeado o juiz que será responsável pelo julgamento.

Petro Burgos foi preso em 29 de julho, acusado de enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro, mas chegou a um acordo de colaboração com a Justiça, o que lhe permitiu responder ao processo em liberdade.

O Ministério Público começou a investigar Nicolás Petro Burgos em março, após acusações de sua ex-mulher, Daysuris Vásquez, de que o filho primogênito do presidente, que era deputado na Assembleia do departamento de Atlântico, recebeu dinheiro ilícito para a campanha presidencial de 2022.

Após ser preso, Petro Burgos admitiu, segundo a promotoria, que recebeu dinheiro do ex-traficante de drogas Samuel Santander Lopesierra, conhecido como “o homem Marlboro”, e de Gabriel Hilsaca Acosta, filho do polêmico empresário Alfonso “Turco” Hilsaca.

Parte desse dinheiro supostamente foi para a campanha presidencial de seu pai em 2022, embora Petro Burgos tenha alegado em uma entrevista à revista Semana que o agora presidente não sabia disso.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) deve investigar se esse dinheiro foi registrado pela campanha presidencial de Petro e, dessa forma, determinar se o então candidato sabia ou não.

Petro foi criticado por se dissociar da educação de seu filho mais velho, alegando que não o criou, e após a prisão dele disse que estava magoado com “tanta autodestruição” e esperava que pudesse “refletir sobre seus próprios erros”.

No entanto, semanas depois, o presidente colombiano o visitou em sua casa em Barranquilla.

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