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Tufão

Filipinas tentam evitar fraudes e desvio de ajuda

Estátua de Cristo recuperada após desastre em Tacloban | Damir Sagolj /Reuters
Estátua de Cristo recuperada após desastre em Tacloban (Foto: Damir Sagolj /Reuters)

Com milhões de dólares destinados a ajudar mais de 4 milhões de pessoas desabrigadas por um tufão nas Filipinas, as autoridades enfrentam um problema familiar no país: como impedir fraudes e evitar que políticos corruptos se aproveitem da situação.

O tufão Haiyan arrasou o país em 8 de novembro, devastando quase tudo em seu caminho e matando mais de 4 mil pessoas. Até o momento, quase US$ 300 milhões em dinheiro e em mercadorias foram prometidos por países e entidades doadoras ao governo, que está sobrecarregado e recebeu críticas pela resposta lenta nos primeiros dias após o desastre.

O Banco Mundial e o Banco de Desenvolvimento Asiático se comprometeram a fornecer um total de mais de US$ 1 bilhão em doações e empréstimos de emergência para apoiar a reconstrução e serviços emergenciais.

Somem-se a isso os milhões levantados pelo setor privado, já que filipinos se empenharam em todo o mundo em atividades de arrecadação de recursos, e o resultado é um alvo lucrativo para golpistas e funcionários públicos inescrupulosos, em um dos países mais corruptos do Leste da Ásia.

As Filipinas aparecem em 105.º lugar no índice de percepção de corrupção elaborado pela Transparência Internacional, que inclui 176 países e tem a Nova Zelândia como o país menos corrupto. "É uma grande dúvida na comunidade internacional de provedores de ajuda, especialmente ao ponto de ONGs internacionais estarem preocupadas", disse o secretário de Orçamento, Florencio Abad.

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