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Em 2002, o libanês Assad Ahmad Barakat, acusado de financiar o terrorismo, foi preso pela PF em Foz do Iguaçu | AUREA CUNHA/AUREA CUNHA
Em 2002, o libanês Assad Ahmad Barakat, acusado de financiar o terrorismo, foi preso pela PF em Foz do Iguaçu| Foto: AUREA CUNHA/AUREA CUNHA

Investigado por supostos vínculos com o grupo terrorista Hezbollah, o libanês naturalizado paraguaio Assad Ahmad Barakat foi preso pela Polícia Federal na madrugada desta sexta-feira (21), em Foz do Iguaçu (PR).

Foragido internacional, Barakat é apontado como financiador do grupo terrorista Hezbollah e teve a prisão autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

Barakat foi incluído na lista do Departamento do Tesouro dos EUA, em 2006, sobre indivíduos e entidades que financiam o Hezbollah na região da Tríplice Fronteira. 

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Quatro anos antes, em 2002, ele teve prisão autorizada pelo STF, que julgou um pedido de extradição efetuado pela justiça paraguaia por envolvimento em delitos relacionados à apologia ao crime, evasão de divisas e falsificação de marcas de produtos. 

Em liberdade desde 2008, Barakat continuou vivendo no Brasil e mantendo negócios no Paraguai, Argentina e Chile. 

A nova prisão cumprida pela PF é por falsidade ideológica. De acordo com a Unidade de Informação Financeira (UIF) da Argentina, membros do Clã Barakat realizaram a compra de prêmios no valor de US$ 10 milhões, sem declarar os valores, em um cassino na cidade argentina de Iguazu, na região conhecida como Tríplice Fronteira. 

A manobra teria sido feita para lavar dinheiro da organização. O governo argentino congelou bens e valores do clã, que teria ligação com o Hezbollah.

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