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As forças de Israel reforçaram na terça-feira o controle sobre o entorno da Cidade de Gaza, e o militar mais graduado de Israel disse que "ainda há trabalho" a ser feito contra o Hamas, após 18 dias de uma ofensiva que já matou mais de 900 palestinos.

O ruído de explosões e metralhadoras ecoava por esta cidade de meio milhão de habitantes, depois que os tanques israelenses se aproximaram do centro, mas não o invadiram, segundo moradores.

Equipes médicas disseram que 12 atiradores palestinos, alguns deles integrantes do grupo islâmico Hamas, que governa o território, foram mortos em combates pela manhã.

O Hamas disse ter detonado explosivos sob blindados de Israel e enfrentado forças apoiadas por disparos de helicópteros, aviões e navios.

Os militares de Israel disseram ter bombardeado por ar 60 alvos, inclusive postos de comando do Hamas, fábricas de armas e túneis usados para contrabandear material bélico do Egito para a Faixa de Gaza

Dois foguetes disparados por militantes atingiram a cidade israelense de Beersheba, sem fazer vítimas.

"Conseguimos muita coisa no sentido de atingir o Hamas e sua infraestrutura, seu regime e sua ala armada, mas ainda há trabalho pela frente", disse o general Gabi Ashkenazi, chefe do Estado-Maior de Israel, a uma comissão parlamentar.

"Estamos trabalhando para aprofundar o golpe contra seu braço militar, para reduzir o fogo (do Hamas), fortalecer a dissuasão e melhorar a situação de segurança para os moradores do sul de Israel que vivem sob a ameaça dos ataques (dos foguetes de militantes)", afirmou.

Um outro general israelense disse antes a jornalistas na frente de combate que suas forças estavam "reforçando o círculo" em torno da Cidade de Gaza.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, está a caminho da região para uma semana de discussões sobre uma eventual trégua com Egito, Israel, Jordânia e Síria.

"Minha mensagem é simples, direta e no ponto: a luta deve parar. Para ambos os lados eu digo: parem agora", disse Ban a jornalistas antes de embarcar.

Fontes médicas palestinas disseram que pelo menos 925 palestinos já morreram desde o início da ofensiva por mar e ar, no dia 27. O ministro da Saúde do governo palestino do Hamas disse que quase 400 mortos são mulheres e crianças.

Desde o início do conflito, Israel registrou 13 mortes --sendo 10 soldados e 3 civis atingidos por morteiros e foguetes.

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