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Bombeiro em meio a destroços em San Marcos, a 240 km da Cidade da Guatemala
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Casas destruídas em San Marcos, na Guatemala
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Prédios foram esvaziados na capital da Guatemala
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Trabalhadores após evacuarem prédios na Cidade da Guatemala
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Pessoas tentam falar ao celular após o terremoto que atingiu a Guatemala nesta quarta-feira (7)
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Pessoas tentam obter informações na frente da Suprema Corte da Guatemala, na Cidade da Guatemala
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Mulher tenta falar ao telefone após o terremoto de magnitude 7,5 que atingiu a Guatemala nesta quarta-feira (7)
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Policiais fazem guarda em frente a casa danificada em San Marcos, na Guatemala
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Pessoas correm em escada para deixaram prédio após alerta de terremoto na Cidade de Guatemala
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Trabalhadores após evacuarem escritórios na Cidade do México
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Trabalhadores após deixarem prédios na Cidade do México
Subiu para 39 o número de mortos após o forte terremoto que atingiu a Guatemala nesta quarta-feira (7). Várias pessoas ficaram feridas e dezenas desaparecidas devido principalmente ao desmoronamento de moradias no norte do país, que teve o estado de emergência declarado pelas autoridades após sofrer seu pior tremor em 36 anos.
O terremoto de magnitude 7,4 também foi sentido nos vizinhos El Salvador e México, onde houve esvaziamento de edifícios, mas sem registro de danos ou vítimas.
O epicentro do tremor foi no mar, 24 quilômetros a sudoeste do povoado portuário de Champerico, segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos.
"Neste momento se declara alerta vermelho em todo o território nacional", disse o presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, que anunciou a suspensão de atividades públicas na nação centro-americana.
Pérez Molina advertiu que o número de mortos poderia subir e que segundo relatos preliminares havia outras 15 pessoas soterradas e 100 desaparecidos. "Estamos focando nossas prioridades na vida, no resgate das pessoas e na atenção às pessoas feridas", disse o presidente.
O coordenador dos bombeiros municipais, Cecilio Chacaj, confirmou que 18 pessoas morreram devido ao desmoronamento de suas casas em cidades diferentes do Departamento de San Marcos, fronteiriço com o México.
Na capital, dependências do governo e casas foram esvaziadas. "Foi grandíssimo. Fiquei bem tonta", disse Vanessa Castillo, uma secretária de 38 anos que foi obrigada a abandonar o prédio de 10 andares onde trabalha, junto com outras pessoas.
Também houve feridos em consequência dos deslizamentos de terra sobre estradas em áreas montanhosas.
Pior desde 1976
O terremoto desta quarta-feira foi o pior sofrido pela Guatemala desde 1976, quando um tremor de magnitude 7,5 causou a morte de cerca de 20 mil pessoas.
Em El Salvador, muitos moradores deixaram suas casas e locais de trabalho e saíram às ruas, mas não havia informações de danos graves, nem de vítimas.
Na populosa Cidade do México, alguns edifícios deram ordem de retirada e atividades foram suspensas, porém sem relatos imediatos de estragos. Serviços como metrô e energia elétrica funcionavam normalmente.
"Foi sentido de maneira intensa em boa parte da cidade. Sistemas estratégicos estão funcionando", afirmou o prefeito da capital mexicana, Marcelo Ebrard, em sua conta no Twitter.
O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico informou que um tsunami bem pequeno foi registrado na costa da Guatemala, acrescentando que havia risco de danos localizados num raio de 100 quilômetros.
