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tensão

França e Reino Unido estendem fechamento de embaixadas no Iêmen

Depois que os EUA estenderam para o próximo sábado o fechamento de 19 embaixadas no Norte da África e Oriente Médio, França e Reino Unido decidiram também aumentar as precauções. Os dois países anunciaram que suas sedes diplomáticas no Iêmen permanecerão desativadas até quinta-feira, fim das comemorações muçulmanas de Eid. Ainda nesta segunda-feira, surgiram mais detalhes sobre a mensagem interceptada de líderes da al-Qaeda que gerou o alerta dos EUA. Segundo o "New York Times", ela continha planos do líder dos radicais, Ayman al-Zawahri, com o líder do grupo no Iêmen sobre atentados esta semana.

A mensagem teria sido um correio eletrônico entre al-Zawahri - sucessor de Osama bin Laden - e seu subordinado no Iêmen. Não ficou claro aonde os ataques poderiam ocorrer, mas que há indícios de que a ação aconteceria nos próximos dias.

Também temendo pela segurança de seus cidadãos e funcionários, a Noruega limitou nesta segunda-feira o acesso público em 15 embaixadas e fechou a sedes no Quênia e Arábia Saudita. De acordo com a rede norueguesa NRK, a medida estará em vigor até a próxima sexta-feira.

"Nós implementamos medidas de segurança na embaixada na Arábia Saudita e em outras embaixadas na região", disse o chanceler norueguês, Frode O Andersen, à NRK. "Por questões de segurança, eu não quero detalhar o assunto, mas as consequências serão que nós teremos um acesso limitado ao público em várias embaixadas", acrescentou.

Até o próximo sábado, 19 embaixadas dos EUA continuarão fechadas pelo Oriente Médio e Norte da África. Forças de segurança do Iêmen, país que enfrenta uma crescente resistência dos radicais desde a queda do ditador Abdullah Saleh, prometeram reforçar a proteção de representações diplomáticas pelo país.

NSA teria interceptado mensagem da al-Qaeda

Congressistas americanos afirmam que a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) teria sido responsável pela interceptação do correio eletrônico trocado por líderes da al-Qaeda. A agência - criticada por seus programas de espionagem - teria identificado a ameaça e acionado o governo, afirmou o senador republicano Saxby Chambliss.

"Esses programas (da NSA) são polêmicos, nós entendemos isso", afirmou o parlamentar à emissora NBC. "Mas eles também são muito importantes... Se nós não tivéssemos esses programas, nós simplesmente não poderíamos escutar os caras maus", defendeu.

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