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França homenageia vítimas dos ataques; Hollande promete destruir Estado Islâmico

Cerimônia no palácio dos Invalides contou com presença de familiares das vítimas de ataques

François  Hollande, presidente da França, discursou durante cerimônia em lembrança das vítimas | PHILIPPE WOJAZER/REUTERS
François Hollande, presidente da França, discursou durante cerimônia em lembrança das vítimas (Foto: PHILIPPE WOJAZER/REUTERS)

Duas semanas depois dos ataques que devastaram a França, o país realizou nesta sexta-feira (27) uma homenagem às 130 mortos e 350 feridos. A cerimônia solene contou com a presença do presidente François Hollande, que prometeu tomar todas as medidas para destruir o “exército de fanáticos” do Estado Islâmico, responsável pelos atentados, ressaltando que o país não vai ceder nem ao medo, nem ao ódio, mas sim lutar contra o terrorismo até o fim.

“Nós conhecemos nosso inimigo. É o ódio que mata em Bamako, Túnis, Palmira, Paris, e que já matou em Londres ou Madri. Um islã pervertido que nega a mensagem de seu livro sagrado”, declarou Hollande, em referência a outros ataques realizados pelos jihadistas do EI. “Nós vamos lutar contra o terrorismo até o fim, e vamos ganhar”, disse.

Também participaram do evento sobreviventes dos ataques e familiares das vítimas. Logo após a chegada de Hollande, às 10h30m no horário local (7h30m de Brasília), as cerca de duas mil pessoas presentes no palácio dos Invalides fizeram um minuto de silêncio e escutaram o hino nacional francês. Logo em seguida, foi interpretada a música “Quand on a que l’amour” (quando só temos o amor), do cantor belga Jacques Brel e os nomes de todos os 130 mortos nos atentados foram lidos.

“Eles eram a juventude da França, a juventude de pessoas livres. No Bataclan, muitos eram músicos, e a música é intolerável para os terroristas. Eles queriam destruir a alegria com suas bombas. Em resposta, vamos multiplicar nossas músicas”, disse Hollande, após ressaltar que a maioria das vítimas tinha menos de 35 anos. “Terroristas não vão parar a música, a harmonia”, completou.

Antes do evento, o governo pediu que os cidadãos de todo o país também participassem da homenagem, decorando suas casas com a bandeiras francesa. De fato, em Paris, nos prédios foram colocados estandartes com as cores azul, branco e vermelho.

Em uma série de ataques coordenados em 13 de novembro, homens armados com fuzis e com os explosivos amarrados nos corpos abriram fogo em restaurantes e bares na cidade e invadiram a sala de concertos Bataclan. Além disso, três homens-bombas se explodiram do lado de fora do Stade de France, em Saint-Denis, onde a França e Alemanha jogavam um amistoso.

Um dia depois do massacre, o grupo Estado Islâmico reivindicou autoria pelos atentados.

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