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A República Central Africana está mergulhada em "caos completo" e pode precisar de reforço nas forças de segurança internacionais que estão no país, disseram as Nações Unidas. A França já anunciou estar pronta para agir.

Em março, militantes islâmicos depuseram um presidente cristão e instalaram um de seus líderes no poder. Agora, o recém-empossado chefe perdeu o controle sobre seus seguidores. Um agravamento da instabilidade no país pode trazer consequências para vizinhos já instáveis, como o Congo e o Sudão.

A França tem mil homens prontos para enviar ao país, mas só o fará após a aprovação do Conselho de Segurança da ONU, que decide o tema na semana que vem.

O ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius, disse que a situação da República Central Africana (RCA) está próxima ao "genocídio". A expectativa de vida no país não ultrapassa os 50 anos.

Há aproximadamente um ano a França fez uma grande intervenção militar no Mali para combater insurgentes islâmicos. Os dois países foram colônias francesas.

Paris já emitiu vários alertas sobre a situação da RCA. Em março, um grupo de militantes do grupo Seleka cercou a capital Bagui e depôs o presidente François Bozizé - um cristão apoiado pela França - e colocou Michel Djotodia no poder. Ele já não possui controle sobre o rebeldes e deve ser "substituído", disse o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian.

A provável aprovação de forças adicionais elevaria o número de tropas estrangeiras dos atuais 2,5 mil homens existentes para 3,6 mil. Especialistas sugeriram que o número deveria ser de 6 mil.

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