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O presidente francês, François Hollande, disse neste sábado (11) que a França está se empenhando duramente por uma solução política para o conflito na Síria, depois que a oposição conservadora irritou o governo ao pedir uma rápida intervenção estrangeira.

Hollande disse que a França enviou uma equipe médica à Jordânia para ajudar as vítimas da crise humanitária causada pelo conflito na Síria. Ele interrompeu suas férias de verão para tomar parte em uma cerimônia por um soldado morto no Afeganistão.

"Estamos cumprindo nossas obrigações humanitárias, além do suporte à oposição síria, e também estamos determinados a buscar uma transição política na Síria", disse ele na cerimônia militar, diante do caixão envolto na bandeira da França. Foi o 88º soldado francês morto no Afeganistão.

Atualmente na presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, a França convocou uma reunião em nível ministerial desse órgão para 30 de agosto com o objetivo de discutir a crise humanitária na Síria e na região no entrono.

Foi o primeiro comentário de Hollande desde que seu antecessor, Nicolas Sarkozy, pediu na quarta-feira uma rápida intervenção internacional, comparando o conflito sangrento na Síria com os primeiros dias da guerra na Líbia, para a qual ele mobilizou as forças lideradas pela Otan para ajudar os rebeldes líbios a depor Muammar Gaddafi,

Depois dos comentários de Sarkozy - sua primeira declaração oficial desde que perdeu a eleição para Hollande, em maio - o ministro francês de Relações Exteriores, Laurent Fabius, acusou-o de parecer querer minar a política do governo.

Mas o partido conservador UMP, de Sarkozy, reagiu com acusações. Um parlamentar disse que Hollande estava ""pacificamente se banhando na praia" enquanto na Síria ocorrem massacres.

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