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O presidente da França, Nicolas Sarkozy, detalhou hoje as medidas que integram seu plano de estímulo econômico de 26 bilhões de euros (US$ 32,7 bilhões) e alertou que a crise atual será longa e afetará profundamente a economia mundial.

"A crise por que passamos agora não é transitória, não é uma simples crise de conjuntura", disse Sarkozy em Douai, no norte da França. "É algo que nunca vimos antes.

Segundo ele, a recessão não irá embora sem deixar o mundo profundamente modificado. "Um novo equilíbrio será definido entre o Estado e o mercado, entre a lógica das finanças e a da produção", afirmou Sarkozy, ao detalhar as medidas para aumentar a intervenção estatal na economia.

O plano, que equivale a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB), irá se concentrar em ajuda ao setor de construção e o automotivo, mas irá afetar o restante da economia.

Dentro do plano, o governo irá investir 1,8 bilhão de euros (US$ 2,27 bilhões) no setor imobiliário e afrouxará as regras de planejamento urbano e imobiliário.

Segundo Sarkozy, vídeos e CDs deverão ter imposto sobre valor agregado (IVA) menor, assim como os livros. A França construirá quatro ferrovias de alta velocidade entre 2010 e 2014 e irá acelerar o pagamento de seus débitos com empresas. O pacote terá um orçamento específico e um ministro responsável.

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