![Funcionários do Google são presos após invadirem dependências da empresa em “protesto” contra Israel Funcionários ocuparam escritórios do Google em Nova York, Califórnia e Washington para exigir o cancelamento do Projeto Nimbus](https://media.gazetadopovo.com.br/2024/04/17150834/26e66bcb21aa364e93737b4d1b37b92e4bffc317w-960x540.jpg)
Funcionários do Google foram presos nesta terça-feira (16) após invadirem as dependências da empresa para realizar um “protesto” sentado contra Israel.
Segundo informações da revista Wired, os funcionários ocuparam escritórios do Google em Nova York, Califórnia e Washington para exigir o cancelamento do Projeto Nimbus, um contrato de computação em nuvem de US$ 1,2 bilhão que a empresa tem com o governo israelense, compartilhado com a Amazon.
De acordo com o National Review, membros do grupo de funcionários do Google identificados como “No Tech for Apartheid” ("Sem Tecnologia para o Apartheid", na tradução livre), com mais de 200 membros, também participaram do “protesto”.
Segundo o site americano, tal grupo vem realizando desde outubro, quando iniciou o conflito no Oriente Médio, após os ataques terroristas do Hamas, protestos contra a empresa para qual presta serviço. O National Review citou que em dezembro de 2023, membros deste grupo também fizeram um “protesto” contra Israel deitados no chão da área externa de um prédio do Google em São Francisco, na Califórnia.
Nesta terça-feira, os manifestantes que invadiram as dependências da empresa vestiam camisetas com a inscrição “Google contra o Genocídio” e fixaram um cartaz fora do escritório de Thomas Kurian, CEO do Google Cloud, localizado na Califórnia, que dizia “Abandone o Nimbus”.
A empresa disse que pediu para que os manifestantes se retirassem dos locais voluntariamente, o pedido foi recusado e autoridades foram acionadas.
A porta-voz do Google, Bailey Tomson, afirmou que impedir fisicamente o trabalho de outros funcionários e o acesso às instalações é uma clara violação das políticas da empresa. Os funcionários que participaram do protesto foram colocados em licença administrativa e tiveram seu acesso aos sistemas da empresa cortado.
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