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Moscou – O ministro de relações Exteriores da Coréia do Sul e secretário-geral eleito das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, disse ontem, em Moscou, que as sanções contra a Coréia do Norte serão mantidas até que Pyongyang acate a resolução 1.718 adotada em meados de outubro pelo Conselho de Segurança da ONU. Apesar de Pyongyang ter indicado, na terça-feira, que voltaria a negociar a questão nuclear, Ban diz que vai esperar que isso ocorra de fato e que, daí, surjam outras atitudes concretas. Só depois disso, ele acha que será possível aliviar o peso imposto sobre o regime norte-coreano como punição pelo teste de uma bomba nuclear, no dia 9 de outubro. Ban discutiu a questão durante a visita a Moscou, onde também demonstrou preocupação com o programa nuclear do Irã.

A resolução 1.718 exige ao regime norte-coreano a suspensão imediata de suas atividades nucleares e proíbe a venda ou transferência a Pyongyang de qualquer tipo de material relacionado a armas "não convencionais". Também estabelece o bloqueio aéreo, a proibição de vender artigos de luxo à Coréia do Norte e o embargo das contas no exterior dos governantes norte-coreanos.

Ban ressaltou que as sanções ficarão em vigor até que as negociações multilaterais sejam retomadas e haja resultados positivos.

AIEA

O chanceler sul-coreano também pediu à Coréia do Norte que aceite as inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), vetadas desde o final de 2002.

A atual crise nuclear começou em outubro de 2002, quando a Coréia do Norte reconheceu a funcionários americanos a existência de um programa nuclear secreto, violando o acordo assinado pelos dois países em 1994.

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