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Economia

G20 aumenta poder de emergentes no FMI em “reforma histórica”

Gyeongju, Coreia do Sul - Os ministros de Finanças das nações do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes) chegaram a um acordo ontem, ao término da cúpula na Coreia do Sul, que deve levar à "reforma mais importante já adotada" pelo Fundo Monetário Internacional, declarou seu diretor-gerente, o francês Dominique Strauss-Kahn.

O G20 chegou a acordo para outorgar um maior peso aos países emergentes e em desenvolvimento no FMI, para torná-lo "mais efetivo, crível e legitimado".

"É um acordo histórico", embora, "por enquanto, trate-se de uma proposta que precisará ser apresentada ao Conselho de Administração do Fundo", explicou.

Segundo ele, os europeus aceitaram ceder dois dos nove assentos (de 24) que ocupam no conselho, que será formado pelos "dez principais acionistas", Estados Unidos, Japão, França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Brasil, Rússia, Índia e China.

As mudanças devem afetar ainda os mecanismos cambiais que permitem uma "desvalorização competitiva" das divisas, o que o G20 rejeitou oficialmente.

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