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Chanceleres dos países membros do G7 durante uma reunião em Tóquio, no Japão
Chanceleres dos países membros do G7 durante uma reunião em Tóquio, no Japão| Foto: EFE/EPA/TOMOHIRO OHSUMI

O G7, grupo formado pelos sete países mais industrializados do mundo, e a União Europeia (UE) emitiram uma declaração conjunta nesta quarta-feira (22) condenando o lançamento do satélite espião da Coreia do Norte, que consideraram “uma grave ameaça à paz e à estabilidade”, além de uma “violação das resoluções das Nações Unidas”.

Segundo o regime de Pyongyang, o satélite Malligyong-1 foi lançado em órbita com sucesso nesta terça-feira (21) e já tirou fotos de bases militares dos Estados Unidos na ilha de Guam, no Oceano Pacífico. A comunidade internacional suspeita que o lançamento seja um teste encoberto de tecnologia de mísseis balísticos dos norte-coreanos.

Os ministros das Relações Exteriores do G7 e da UE afirmaram que “qualquer lançamento usando tecnologia de mísseis balísticos” pela Coreia do Norte é uma violação das resoluções da ONU, que proíbem os norte-coreanos de realizar atividades nucleares ou de mísseis. Eles também denunciaram as supostas exportações de armas da Coreia do Norte para a Rússia, que, segundo informações, estão sendo usadas na invasão à Ucrânia, e expressaram “preocupação” com a possível transferência de tecnologia nuclear ou de mísseis de Moscou para Pyongyang.

Os membros do G7 e da UE pediram uma resposta “enérgica” do Conselho de Segurança da ONU ao lançamento do satélite norte-coreano e reafirmaram que a Coreia do Norte “não pode ser e nunca terá o status de um Estado com armas nucleares”. Eles também instaram a Coreia do Norte a retomar o “diálogo” com a comunidade internacional e a cumprir suas obrigações internacionais. (Com Agência EFE)

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