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Guerra comercial

Governadores dos EUA entram com ação contra tarifaço de Trump

Ação contra tarifas de Trump foi apresentada no Tribunal de Comércio Internacional dos EUA por 12 estados, dez administrados pelos democratas (Foto: EFE/EPA/SAMUEL CORUM/POOL)

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Governos de 12 estados americanos ingressaram com um processo nesta quarta-feira (23) contra as tarifas sobre importações impostas pela gestão do presidente Donald Trump.

Segundo informações da agência Associated Press, a ação foi apresentada no Tribunal de Comércio Internacional dos Estados Unidos, em Nova York.

Os governos que ingressaram com o processo foram dos estados de Oregon, Arizona, Colorado, Connecticut, Delaware, Illinois, Maine, Minnesota, Nevada, Novo México, Nova York e Vermont – com exceção de Nevada e Vermont, que têm governadores republicanos, todos são administrados pelo Partido Democrata, de oposição a Trump.

“Ao reivindicar a autoridade para impor tarifas imensas e em constante mudança sobre quaisquer produtos que entrem nos Estados Unidos que ele escolher, por qualquer motivo que considere conveniente para declarar uma emergência, o presidente perturbou a ordem constitucional e trouxe o caos à economia americana”, apontaram na ação.

O processo alega que apenas o Congresso dos Estados Unidos tem o poder de impor tarifas e que o presidente só pode invocar a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional em caso de “ameaça incomum e extraordinária” do exterior, situação que não estaria configurada no momento.

Esse foi o mesmo argumento de um grupo de cinco pequenas empresas dos Estados Unidos em uma ação contra o tarifaço de Trump apresentada na semana passada.

O governo do republicano ainda não se pronunciou sobre o processo ingressado nesta quarta-feira.

No chamado Dia da Libertação, em 2 de abril, Trump impôs taxas sobre produtos importados de 184 países e territórios e da União Europeia (UE) que partiam de 10%, mas em alguns casos eram bem maiores, como de 34% para a China e 20% para produtos da UE.

Uma semana depois, anunciou a redução das tarifas para 10% para todos os países e territórios afetados durante 90 dias, exceto a China, que teve sua taxa aumentada. Antes disso, o presidente havia imposto outras tarifas, como de 25% sobre importações de veículos, aço e alumínio.

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