• Carregando...

Santiago - O Ministério da Defesa do Chile admitiu ontem um erro na administração da tragédia, quando descartou a possibilidade de tsunami na costa sul. Ondas gigantes atingiram as regiões de Maule e Bío Bío, o que fez aumentar o número de mortes no país. Fora do Chile, no entanto, não foram registradas mortes ou danos graves provocados pelas ondas das áreas do Pacífico onde foram emitidos alertas.

O país começou a receber ontem ajuda internacional e solicitou itens como pontes provisórias.

Com a gasolina escasseando nos postos, enormes filas de carros em frente às bandeiras com bombas ainda cheias foram a cena mais repetida do trajeto. As duas principais refinarias do país se encontram em áreas muito afetadas pelo terremoto, o que dificulta o transporte do combustível até a capital. Ontem, o serviço de metrô permanecia quase totalmente suspenso.

As cicatrizes do tremor em Santiago, porém, são ínfimas diante da magnitude do abalo. Para proteção dos pedestres, estão interditadas calçadas em frente a igrejas e prédios cujas cúpulas ameaçam desabar parcialmente. Mas a maioria das construções da cidade tem a aparência intacta, incluindo os 52 andares do mais alto edifício da capital, a torre Titanium.

Obter sinal para uso de internet e telefone celular transformou-se num exercício de paciência. Na região do centro histórico, uma das mais atingidas pela tragédia, hóspedes de grandes hotéis permaneciam no lobby, temendo voltar para os quartos. Milhares de moradores de Santiago decidiram não dormir em casa enquanto o governo não confirmar o fim das réplicas de tremores.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]