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Violência

Governo da Tailândia rejeita adiar eleição de fevereiro

A Comissão Eleitoral do país pediu ao governo o adiamento da eleição até que haja o "consentimento mútuo entre todas as partes correlatas"

Manifestante armado com uma faca enfrenta os policiais em Bangcoc, na Tailândia | Reuters/Chaiwat Subprasom
Manifestante armado com uma faca enfrenta os policiais em Bangcoc, na Tailândia (Foto: Reuters/Chaiwat Subprasom)

O governo da Tailândia rejeitou nesta quinta-feira (26) uma proposta da Comissão Eleitoral do país pelo adiamento das eleições de fevereiro e garantiu que a votação será realizada como planejado, apesar dos confrontos entre a polícia e manifestantes contrários ao governo.

A Comissão Eleitoral da Tailândia pediu ao governo o adiamento da eleição até que haja o "consentimento mútuo entre todas as partes correlatas". Os manifestantes afirmam que não vão permitir uma eleição até que a primeira-ministra Yingluck Shinawatra renuncie.

"A eleição de 2 de fevereiro vai acontecer", disse o vice-premiê, Pongthep Thepkanchana, em discurso transmitido pela TV. "Não há nenhuma lei que autorize o governo a adiar a eleição."

Houve confrontos nesta quinta-feira entre a tropa de choque da polícia e manifestantes.

Um policial morreu e três ficaram feridos por tiros disparados do alto durante o confronto, iniciado quando a tropa de choque usou gás lacrimogêneo e balas de borracha contra manifestantes que atiravam pedras e tentavam invadir o local onde haveria um sorteio de números eleitorais.

Cerca de 40 manifestantes foram hospitalizados, a maioria por inalar gás, mas vários também com ferimentos causados pelas balas de borracha, segundo o Ministério da Saúde.

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