O governo do Chile anunciou neste sábado (08) o fim dos graves distúrbios causados pelas manifestações de estudantes em Santiago e em outras cidades do país.
"Terminou tudo aquilo que um manifestante acha que pode fazer e desfazer, como enfrentar, cuspir e jogar pedras e coqueteis molotov em um policial, assim como apedrejar lojas, colocar barricadas em ruas e incendiar automóveis", declarou Andrés Chadwick, ministro porta-voz do governo chileno.
Chadwick também criticou a Justiça local, que pôs em liberdade cerca de 200 pessoas detidas em Santiago por participarem dos distúrbios, e disse que "o governo espera que a lei seja aplicada".
"Os policiais até fazem seu trabalho, detendo suspeitos e evitando atos de vandalismo. Porém, quando os casos chegam aos tribunais, acabam em liberdade", afirmou.
O porta-voz alegou que "o governo respeita totalmente a Justiça, mas também exige que a lei seja aplicada em sua correta interpretação".
"Agora os tribunais compreenderão o que estávamos criticando. No último domingo, foi apresentado um projeto de lei que endurece a punição a quem se envolver em desordens públicas", acrescentou.
A nova lei, anunciada pelo presidente Sebastián Piñera, considera como delito a "ocupação e invasão ilegal de imóveis", estabelecendo penas de até três anos de prisão para os estudantes que participarem de invasões a colégios e universidades.
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