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O presidente da Câmara americana, Kevin McCarthy, tem mantido negociações com o presidente Joe Biden sobre elevar o teto da dívida pública, mas ainda não houve acordo
O presidente da Câmara americana, Kevin McCarthy, tem mantido negociações com o presidente Joe Biden sobre elevar o teto da dívida pública, mas ainda não houve acordo| Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, informou nesta sexta-feira (26) um novo prazo para evitar que o governo fique sem dinheiro para honrar seus pagamentos: o teto da dívida pública precisa ser elevado até 5 de junho, quatro dias a mais do que o informado anteriormente, para que o país não dê o primeiro calote da sua história.

“Com base nos dados disponíveis mais recentes, agora estimamos que o Tesouro terá recursos insuficientes para cumprir as obrigações do governo se o Congresso não aumentar ou suspender o limite da dívida até 5 de junho”, disse Yellen, em comunicado enviado aos líderes partidários do Congresso americano.

A Câmara dos Representantes, que tem maioria do oposicionista Partido Republicano, aprovou no mês passado um projeto de lei que aumentaria o teto da dívida em troca de cortes profundos nos gastos públicos.

O Partido Democrata, do presidente Joe Biden, afirma que os cortes propostos pela oposição são excessivos e que o objetivo é provocar desgaste político do governo.

Biden tem mantido negociações com o presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy, sobre elevar o limite atual, de US$ 31,4 trilhões, e ambos têm descrito as conversas como “produtivas”, mas ainda não houve acordo sobre uma nova proposta a ser encaminhada ao Congresso americano.

Nos Estados Unidos, o Executivo só pode emitir dívida até o limite estabelecido pelo Congresso, que também tem o poder de suspender esse teto.

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