O governo de Tobruk, na Líbia, que contesta a autoridade do de Trípoli e conta com o apoio internacional, proibiu a entrada no país de cidadãos sírios, palestinos e sudaneses por razões de segurança nacional, segundo declarou nesta terça-feira seu ministro das Relações Exteriores, Mohammed al Dairi.
De acordo com o ministro, a proibição se justifica porque cidadãos destas três nacionalidades "estiveram envolvidos ao lado de grupos terroristas nos ataques contra o exército e a polícia de Benghazi e de outras cidades do oeste líbio".
A proibição de entrada "por via marítima, terrestre ou aérea" entrará em breve em vigor e "será aplicada até nova ordem", segundo comunicado do ministério.
Além disso, o governo de Tobruk decidiu condicionar a entrega de vistos aos cidadãos de Malta a um acordo prévio com a polícia líbia, pois há suspeitas de envolvimento de vários malteses em combates ao lado da organização Fayer Líbia, favorável ao governo de Trípoli.
O executivo de Tobruk tem uma autoridade limitada sobre algumas regiões do leste do país, e conta com o apoio mais ou menos explícito de várias milícias, que por sua parte combatem grupos leais ao governo de Trípoli.
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