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O governo do presidente da Argentina, Javier Milei, apresentou nesta sexta-feira (14) à Justiça Federal do país uma denúncia criminal contra envolvidos no protesto que acabou em violência em frente ao Congresso do país, em Buenos Aires, na quarta (12).
Segundo informações do jornal Clarín, entre os denunciados pelo Ministério da Segurança Nacional por sedição, atentado à ordem constitucional e democrática e associação criminosa agravada, estão os prefeitos peronistas de La Matanza, Fernando Espinoza, e Lomas de Zamora, Federico Otermín. Os dois municípios estão localizados na província de Buenos Aires.
Também foi denunciado o líder sindical Leandro Capriotti, apontado como organizador do protesto, realizado por aposentados, torcidas organizadas, sindicatos e organizações de esquerda e que resultou num enfrentamento com a polícia. Mais de cem pessoas foram presas e quase 50 ficaram feridas.
O governo Milei também pediu que a juíza Karina Andrade, que horas depois dos protestos determinou a soltura de 114 presos, seja afastada do caso.
Segundo a agência EFE, o ex-secretário de Direitos Humanos da Argentina durante a gestão do peronista Alberto Fernández (2019-2023), Horacio Pietragalla Corti, apresentou uma denúncia criminal contra a ministra da Segurança do governo Milei, Patricia Bullrich, e contra o secretário de Segurança da cidade de Buenos Aires, Horacio Giménez, alegando que houve repressão policial na resposta à manifestação.







