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A Casa Branca e os democratas tentaram neste domingo minimizar a importância de uma opção de seguro-saúde administrado pelo governo no projeto de reforma do sistema de saúde norte-americano.

A assessoria de imprensa do governo descreveu a chamada opção pública como apenas uma das formas para se alcançar o objetivo do presidente Barack Obama de fornecer cobertura de seguro a estimados 45 milhões de norte-americanos que não a possuem. Congressistas democratas tiveram o cuidado de afirmar que a proposta não tem como objetivo impedir que se chegue a um acordo em um debate que consome o governo há meses.

O secretário da presidência, Robert Gibbs, destacou o compromisso de Obama em favor da possibilidade de escolha e da concorrência, afirmando que a opção pública é "um meio para se chegar a um fim, mas não representa todo o plano para a saúde".

Os republicanos não parecem convencidos. Eles concordam que o sistema de saúde precisa de uma mudança, mas afirmam que os planos de Obama são caros demais e não vão funcionar. Para o senador Orrin Hatch, por exemplo, uma alternativa a uma reforma ampla seria o fornecimento de subsídios para os cerca de 15 milhões de norte-americanos que dizem realmente não poder pagar por um seguro.

Enquanto isso, Obama tem trabalhado para animar seu aliados em torno de sua proposta de reforma e para persuadir aqueles que já têm seguro de que a mudança é tão vital para eles quanto para os que não têm cobertura. Nos bastidores, a equipe do presidente e congressistas democratas estão em negociações intensas para tentar encontrar uma fórmula que seja aprovada no Congresso, com ou sem apoio dos republicanos.

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