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O Ministério das Relações Exteriores da Síria responsabilizou nesta quinta-feira (21) "grupos terroristas vinculados com a Al Qaeda" de perpetrar o atentado no centro de Damasco que causou a morte de pelo menos 53 pessoas e deixou mais de 200 feridos.

O Ministério explicou por meio de um comunicado que enviou cartas ao Conselho de Segurança e ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para informar sobre a explosão na rua Al Zaura. Além deste ataque, um atentado que seria cometido por um suposto suicida que conduzia um carro com explosivos nas imediações da rua Al Zaura foi impedido pela polícia.

O governo acusou de ser autor do crime "grupos terroristas vinculados com a Al Qaeda que recebem material logístico e apoio midiático e político de alguns países regionais e estrangeiros, em contradição com suas obrigações estipuladas pelo direito internacional e as resoluções da ONU".

O atentado desta quinta foi um dos mais sangrentos na capital desde o início da revolta contra o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, em março de 2011.

O ataque foi perpetrado supostamente por um suicida e ocorreu próximo de uma sede do partido governamental Baath, no bairro de Al Mazra, segundo informaram à Agência Efe fontes oficiais.

No local da explosão, entre a movimentada rua Al Zaura e a praça Shahbandar, também se encontram uma estação de ônibus e a escola Abdullah bin al Zubeir. Alunos do colégio estão entre as vítimas do ataque.

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