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Dois dias antes das tarifas anunciadas pelo governo de Donald Trump estrarem em vigor, a equipe da Casa Branca avalia se a cobrança será sobre uma quantidade limitada ou sobre uma ampla gama de países.
Neste domingo (30), o presidente declarou que o plano de tarifas recíprocas, que foi chamado por ele mesmo de “Dia da Libertação”, poderá atingir quase todos os países do mundo e não apenas um grupo específico de 10 a 15 países que usa cobranças comerciais contra os EUA.
Nas últimas semanas, Trump vinha defendendo a imposição de tarifas individualizadas para parceiros comerciais de Washington, no entanto, essa promessa pode ser ampliada para uma tarifa geral, segundo informaram fontes familiarizadas com o assunto ao jornal The Wall Street Journal (WSJ).
De acordo com essas fontes, ainda não há um plano exato sobre como isso vai acontecer. Nos últimos dias, a equipe de assessores de Trump sugeriu impor tarifas globais de até 20% que atingiriam todos os parceiros comerciais dos EUA, no entanto, Trump vem defendendo a tese de tarifas recíprocas.
Umas das fontes do governo disse que "seja qual for o plano final, o presidente quer que a política seja ampla e simples".
Segundo o WSJ, além do debate sobre o plano de tarifas recíprocas, a equipe da Casa Branca considera revelar uma lista de novas cobranças para a indústria, que podem atingir minerais críticos e elementos relacionados, disseram as pessoas familiarizadas com as discussões.
Na semana passada, Trump afirmou em sua rede Truth Social que os EUA "foram enganados durante anos por amigos e inimigos", por isso "está chegando o dia da libertação e a América vem em primeiro!".
Até o momento, a administração republicana impôs tarifas sobre importações de alumínio e aço; automóveis; e aumentou as cobranças sobre produtos da China.




