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A maior provedora de abortos dos EUA, a Planned Parenthood, e outros grupos podem perder até US$ 120 milhões em financiamento do governo federal em breve, segundo informou o jornal The Wall Street Journal.
A medida estudada pela gestão de Donald Trump, de acordo com cinco fontes familiarizadas com assunto, faz parte do esforço da Casa Branca de cortar gastos destinados a políticas de diversidade.
Um porta-voz do governo afirmou à agência Reuters que o Departamento de Saúde está avaliando um congelamento imediato de US$ 27,5 milhões em subsídios, que pode ser anunciado ainda nesta semana.
"O HHS está analisando os beneficiários para garantir a conformidade com as Ordens Executivas do Presidente Trump", disse. Os cortes supostamente incluem cerca de US$ 20 milhões para instalações da Planned Parenthood em 12 estados.
Segundo o portal Daily Signal, somente em 2023, a Planned Parenthood foi responsável pelo aborto de cerca de 400 mil bebês no país.
Apesar de ter sinalizado a intenção de não promover uma proibição nacional ao aborto em seu segundo mandato, Trump começou a reverter as políticas de seu antecessor democrata, Joe Biden, desde o início da gestão.
Uma das primeiras ações do governo, tomada no dia da posse do republicano, foi a de encerrar o site governamental implementado pelos democratas, ReproductiveRights.gov, ligado à defesa do aborto.
O presidente americano também concedeu indulto a 23 ativistas antiaborto que haviam sido condenados durante o governo Biden.




