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Governo Trump prepara planos para eventual derrubada de Maduro na Venezuela, diz emissora

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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, continua sob pressão do governo Trump (Foto: EFE/Miguel Gutierrez)

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A administração de Donald Trump está avaliando diferentes planos para o futuro da Venezuela com a queda do regime de Nicolás Maduro, segundo informou a CNN nesta terça-feira (9).

Fontes consultadas pela emissora disseram que os planos estão sendo discretamente elaborados e acompanhados de perto na Casa Branca, enquanto os Estados Unidos mantêm um forte destacamento militar no Caribe.

O governo republicano avalia alternativas de como agir para preencher o eventual vácuo de poder e estabilizar o país, que enfrenta uma profunda crise, em caso de uma saída voluntária do ditador ou forçada, por meio de ações diretas dos Estados Unidos dentro da Venezuela, algo que ainda não é consensual entre os conselheiros de Trump.

Outra fonte familiarizada com o planejamento disse à CNN que é “responsabilidade do governo dos Estados Unidos se preparar para todos os cenários ao redor do mundo que podem ou não se desenrolar”.

Essas alternativas são discutidas dentro do Conselho de Segurança Interna na Casa Branca, que é liderado por Stephen Miller, que trabalhou em estreita colaboração com o Secretário de Estado e o conselheiro de segurança nacional interino Marco Rubio nos últimos meses, acrescentou a fonte.

Apesar de Trump ter sugerido ataques terrestres na Venezuela, especialistas avaliam que seja improvável colocar tropas no terreno, pois seria necessário um planejamento econômico, de segurança e de inteligência no dia seguinte.

Enquanto isso, Maduro anunciou nesta segunda-feira uma série de metas em diferentes áreas para a construção do que chamou de uma "pátria pacífica e próspera" em 2026, em meio à pressão dos Estados Unidos.

Em uma reunião com autoridades de seu regime, o ditador defendeu as "novas metas", incluídas no que apresentou como o "Plano 2026", uma delas focada no que o chavismo chama de "batalha de comunicação" e outra sobre a defesa do país.

Ele mencionou o objetivo de "defender a verdade da Venezuela" dentro e fora do país de "tantas notícias falsas, tantos ataques e tanta guerra psicológica", para o que propôs que houvesse "uma poderosa equipe de treinamento e comunicação" nas 5.336 áreas registradas como "circuitos comunitários".

Além dessas duas, o chefe de Estado anunciou outras cinco linhas de ação para 2026, em sua maioria relacionadas ao desenvolvimento do que chamou de "poder popular e comunal".

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