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Mais de 60 imigrantes viajaram voluntariamente para seus países de origem nesta segunda-feira (19) como parte do chamado “Projeto Retorno para Casa” do governo de Donald Trump.
Esse foi o primeiro grupo de imigrantes ilegais que decidiram se "autodeportar" por meio do programa, de acordo com a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem.
O grupo de 64 imigrantes, 38 hondurenhos e 26 colombianos, viajou de Houston rumo a seus países.
“O Departamento de Segurança Interna (DHS) realizou hoje seu primeiro voo fretado com 64 indivíduos que voluntariamente decidiram se autodeportar para seus países de origem”, disse Noem em um comunicado.
A secretária enfatizou que o voo não faz parte das operações do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) e que todas as pessoas que viajaram receberam os mesmos benefícios que qualquer estrangeiro em situação ilegal que se autodeporte usando o aplicativo CBP Home.
Os imigrantes receberam assistência de viagem e uma ajuda de custo de US$ 1 mil. Além disso, todos “preservaram” a possibilidade de um dia retornarem legalmente aos Estados Unidos.
De acordo com o DHS, os 38 hondurenhos também se beneficiaram do programa “Hermano, Hermana, Vuelve a Casa” do governo hondurenho, que inclui uma bolsa adicional de US$ 100 para maiores de 18 anos, cupons de alimentação e assistência para encontrar emprego.
Na Colômbia, os 26 repatriados receberam serviços sociais por meio do Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF) e do Departamento de Prosperidade Social (DPS).
O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva, no início deste mês, para permitir a criação do programa de "autodeportação", que estimula os imigrantes ilegais a deixarem o país voluntariamente por meio de um aplicativo em um voo gratuito, com um auxílio financeiro e chance de retornar ao país no futuro.




