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Um dos principais promotores públicos da Grécia ordenou nesta segunda-feira que seja iniciada investigação para que se determine se os incêndios que assolam uma vasta região da Península do Peloponesopodem ser considerados atos de terrorismo, informou a rede CNN. Dimitris Papangelopoulos, que é responsável por processos ligados a terrorismo e crime organizado, solicitou que as forças policiais estudem a possibilidade de trabalhar com as leis antiterrorismo para lidar com os incêndios que já mataram 63 pessoas e deixaram milhares de outras desabrigadas.

O governo da Grécia ofereceu um milhão de euros (cerca de R$ 2,6 milhões) no domingo para quem tiver informações que levem às prisões dos responsáveis pelos incêndios no país que já duram três dias.

Duas pessoas já foram detidas e acusadas de terem ligação com os incêndios. Um dos acusados, um homem de 65 anos, teria sido visto alimentando o fogo no Peloponeso. A segunda pessoa é uma mulher de 77 anos que teria sido vista inciando um foco enquanto cozinhava em seu quintal, em Zaharo, uma das áreas mais atingidas pelas chamas.

Além do Peloponeso, no Sudoeste do país, foram registrados focos de incêndio na região central da Grécia, segundo dados do Departamento de Gestão de Bombeiros.

A oposição acusou o governo do primeiro-ministro Costas Karamanlis de incompetência e os jornais estamparam manchetes fortes como "Incompetente!", "Vergonha pelo colapso do Estado" e "Dor pelos Mortos e Raiva pela ausência de Estado".

A Grécia pediu ajuda de parceiros da União Européia. Aviões da França, Espanha e Itália estão participando das operações. Bombeiros do Chipre, da França e de Israel foram ajudar seus colegas gregos. Nesta segunda-feira é esperada a chegada de ajuda de mais dez países.

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