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O Presidente francês, Emmanuel Macron, na coletiva de imprensa  durante a IX Cúpula Euro-Mediterrânica, para avançar no desenvolvimento do corredor submarino de hidrogénio verde H2Med, entre Barcelona e Marselha, e que será apresentado a Bruxelas em 15 de dezembro.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, na coletiva de imprensa durante a IX Cúpula Euro-Mediterrânica, para avançar no desenvolvimento do corredor submarino de hidrogénio verde H2Med, entre Barcelona e Marselha, e que será apresentado a Bruxelas em 15 de dezembro.| Foto: (EPA) EFE

Os Sistemas de transporte franceses, envolvendo trens, linhas de metrô e voos, e outros setores serão afetados pela série de greves lideradas pelos oito principais sindicatos do país nesta quinta-feira (19). O objetivo é barrar o aumento da idade para aposentadoria de 62 para 64 anos, uma mudança proposta pelo governo francês desde que assumiu, em 2017.

Além de saltar a idade mínima, a proposta prevê a exigência de um mínimo de 43 anos de contribuição para ter direito à pensão completa a partir de 2027.

O presidente Emmanuel Macron argumenta que a medida é necessária para reabilitar as contas públicas e ter recursos para investir em outras prioridades.

“Há anos não víamos tal mobilização”, disse o secretário-geral do sindicato Força Operária, Frédéric Souillot, à rádio francesa RFI. Entrevistado também pela Rádio Sud na manhã desta quinta-feira, Souillot não hesitou em apelar ao “bloqueio da economia” para fazer o governo recuar na reforma da Previdência.  “O bloqueio da economia será feito pela greve”, declarou.

“O direito de greve é ​​uma liberdade que garantimos, por outro lado não queremos bloqueios”, destacou o ministro do Trabalho, Olivier Dussopt, ao canal local LCI. "Conto com a responsabilidade dos sindicatos, muitos deles querem se manifestar sem cair no impasse e na vontade de prejudicar todos os franceses", reforçou.

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