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Conhecido como rã-de-vidro, este anfíbio tem uma pele que permite a visualização de seus órgãos | Luis Coloma/CI
Conhecido como rã-de-vidro, este anfíbio tem uma pele que permite a visualização de seus órgãos| Foto: Luis Coloma/CI
  • Macho desta possível nova espécie carrega girinos nas costas
  • A pequena salamandra é uma das possíveis novas espécies
  • Lagarto do gênero Enyalioides é outra nova descoberta

Pesquisadores da ONG ambientalista Conservação Internacional, junto com colegas da Fundação Arcoiris e da Pontifícia Universidade Católica do Equador, retornaram de um canto remoto dos Andes com uma lista impressionante de possíveis novas espécies. São quatro anfíbios, um réptil e sete insetos que devem ser descritos em breve, além de animais raríssimos e ameaçados de extinção, embora já conhecidos, como uma perereca cuja pele transparente deixa entrever todos os seus órgãos.

As descobertas vieram de um RAP (sigla inglesa para programa de avaliação rápida de biodiversidade) na região da cordilheira do Condor, no sudeste equatoriano. A área, banhada pelo alto rio Nangaritza, está isolada do resto dos Andes, o que favoreceu o surgimento de muitos endemismos, ou seja, de espécies que ocorrem só ali e em nenhuma outra região.

A região fica perto de um parque internacional da paz - área protegida criada como marco do fim dos confrontos de fronteira entre o Equador e o Peru no local, no fim dos anos 1990. Os pesquisadores querem que os governos dos países sul-americanos aproveitem o ensejo das descobertas para aumentar a proteção à biodiversidade local.

A biodiversidade de aves e mamíferos também é muito rica na área, de acordo com a avaliação. Em comunicado, a CI cita a mineração e a extração de madeira como ameaças importantes para a sobrevivência das espécies recém-descobertas.

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