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O homicídio de Michael Brown, jovem negro que morreu alvejado pela polícia no Missouri, completou um ano em agosto de 2015 | EDUARDO MUNOZ/REUTERS
O homicídio de Michael Brown, jovem negro que morreu alvejado pela polícia no Missouri, completou um ano em agosto de 2015| Foto: EDUARDO MUNOZ/REUTERS

A polícia nos Estados Unidos matou pelo menos 1.152 pessoas no país neste ano até 15 de dezembro, com os 60 maiores departamentos policiais matando pessoas negras de forma desproporcional, de acordo com dados processados por ativistas que coordenam o projeto Mapping Police Violence (Mapeando a Violência Policial).

O grupo disse que a maioria dos departamentos de polícia não fornece os números de mortes com o envolvimento de policiais e que, logo, os seus dados vinham de três bancos alimentados pelo público: FataEncounters.org, U.S. Police Shooting Database e KilledbyPolice.net, além de pesquisa na imprensa, redes sociais, obituários, relatos policiais e outras fontes.

Ao todo, 40% das pessoas mortas pela polícia nos 60 maiores departamentos do país eram negras, enquanto que a população afroamericana nessas jurisdições representa 20 por cento, segundo o relatório.

O grupo, formado pelo cientista de dados Samuel Sinyangwe e os ativistas Johnetta Elzie e DeRay Mckesson, disse que o número de 2015 pode ser comparado com os 1.172 do ano passado e os 1.140 de 2013. O grupo afirmou acreditar que o seu banco de dados reflete de 90 a 98 por cento das mortes por policiais desde 2013.

O projeto processa dados de todos os usos de força com morte pela polícia, incluindo tiro e asfixia. Ele inclui mortes não intencionais, como pessoas que morrem devido a uma emergência médica enquanto são presas e incidentes fora de serviço.

A morte por policiais, especialmente de pessoas negras, levaram a protestos em várias cidades dos EUA no último um ano e meio.

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