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Grupos de extrema-esquerda agridem idoso gay e pai com bebê em eventos nos EUA e Inglaterra
| Foto: Reprodução/ Twitter

Fred Sargeant, um pioneiro dos direitos gays de 74 anos, co-fundador da primeira marcha do orgulho gay em Nova York e participante da Rebelião de Stonewall, uma grande manifestação LGBT de 1969, foi espancado e roubado por ativistas queer e trans de extrema-esquerda no evento do orgulho em Burlington, nos Estados Unidos, no último domingo (18). O motivo do ataque seria um cartaz crítico da ideologia trans que Sargeant segurava, com a frase "Gay, não queer".

No mesmo dia, em Brighton, Inglaterra, duas manifestantes de extrema-esquerda que fazem parte do grupo "Antifa/trans" contra a manifestação pelos direitos das mulheres confrontaram um homem que estava com um bebê no colo, xingando e expulsando os dois do evento. Uma delas disse: "Ah, você está criando um 'fascistinha' também?"

A palavra queer, que historicamente era um xingamento contra gays, virou um termo para pessoas que buscam questionar categorizações, geralmente de forma afrontosa à sociedade, em vez de inclusiva. O que muitos chamam de "ideologia de gênero" pode ser traduzido para "teoria queer" em se tratando da questão LGBT e diferentes vertentes do feminismo em questões de gênero. Algumas pessoas que se dizem queer se consideram parte dos transgêneros, outras não.

O repórter Andy Ngô, que há anos cobre a ala violenta da extrema esquerda que chama a si mesma de "antifa" (o que contém a caracterização falsa de toda oposição a ela como "fascista"), tem mostrado que essas pessoas parecem ocorrer com mais frequência nesse grupo político que em outros. Análises têm mostrado que há um "contágio social" de identidades LGBT dentro da extrema esquerda. A organização americana de defesa da liberdade de expressão FIRE mostrou que, entre os progressistas mais convictos que estão nas universidades, a taxa de supostos LGBT pode chegar a 49%. Isso está bem acima dos 5% de ocorrência natural do grupo na população em geral, estimativa sugerida por pesquisadores em 2016. Coincidentemente ou não, 5% é a exata proporção de universitários conservadores que se identificam como LGBT na mesma pesquisa da FIRE.

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