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Violência

Guerra contra as drogas matou 12 mil pessoas no México em 2011

Em cinco anos, foram 50 mil assassinatos. Contagem foi feita por jornais, com base em registros de fontes oficiais

O México registrou 12 mil mortes em 2011 em atos violentos relacionados com a luta antidrogas, noticiaram três dos principais jornais mexicanos, aumentando para mais de 50 mil as mortes com esta causa nos últimos cinco anos.

Os jornais Reforma, La Jornada e Milenio deram conta de 11.890 a 12.359 mortos em cifras publicadas entre 31 de dezembro e esta segunda-feira (2), enquanto a procuradoria informou que divulgará seus números na primeira quinzena de janeiro. A última contagem oficial, divulgada em janeiro de 2011, deu conta de 15.273 mortos em 2010.

Segundo o jornal Reforma, em 2011 foram registrados 12.359 assassinatos, chegando a 50.285 as mortes desde dezembro de 2006, quando o governo lançou uma ofensiva militar contra os cartéis.

O tabloide de esquerda La Jornada divulgou que seus registros contabilizaram 11.890 homicídios em 2011 e 51.918 nos últimos cinco anos, enquanto para o jornal Milenio, os números foram de 12.284 e 46.969, respectivamente.

A contagem, feita com base em registros de fontes oficiais apurados por seus repórteres, se tornou um termômetro da intensidade da violência relacionada com o combate aos cartéis.

Desde janeiro de 2011 o governo suspendeu a entrega de suas contagens oficiais periódicas para submeter à revisão a metodologia usada.

A cifra oficial de mortes registrada em 2011 "será divulgada na primeira quinzena de janeiro", informou à AFP uma funcionária da assessoria de imprensa da Procuradoria Geral.

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