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A guerra do Iraque deu origem a uma nova geração de radicais islâmicos e a ameaça terrorista aumentou desde o 11 de Setembro, segundo avaliação das agências americanas de inteligência divulgada pelo jornal "The New York Times".

"O documento afirma que o movimento radical islâmico se expandiu de um núcleo de ativistas da Al-Qaeda e grupos afiliados para uma nova classe de células de geração espontânea inspirada na liderança da organização, mas sem ligação direta com Osama Bin Laden ou seus auxiliares imediatos," afirma o jornal.

Trata-se da primeira avaliação formal do terrorismo global por agências americanas desde que a guerra começou em março de 2003 e representa o consenso de 16 órgãos oficiais dos Estados Unidos. Algumas conclusões confirmam previsão feita em janeiro de 2003 pelo Conselho Nacional de Inteligência sobre a probabilidade de a guerra aumentar o apoio internacional ao islã, segundo o "Times".

"O documento inclui uma análise do uso da internet para disseminar a ideologia da jihad, a guerra santa contra os inimigos da fé islâmica, e como o ciberespaço se tornou um refúgio para terroristas que não mais encontram abrigo em países como o Afeganistão," acrescenta o Times.

O Conselho Nacional de Inteligência, a principal entidade estratégica da comunidade de americana de informações, está no estágio inicial de uma nova avaliação sobre o Iraque a pedido de importantes senadores, como Edward Kennedy, do Partido Democrata, de oposição ao presidente George W. Bush.No sábado, um dos mais antentados mais letais em meses deixou 34 mortos em Bagdá.

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