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O braço armado do Hamas advertiu que realização de atentados suicidas é "questão de tempo" depois que o Exército israelense prendeu um ministro e matou cinco membros de forças leais a este movimento neste sábado. Para o primeiro-ministro palestino, Ismail Haniye, do Hamas, a ofensiva israelense, que entra em seu décimo dia, é uma "autêntica guerra " dirigida a "frustrar o povo palestino e forçá-lo a aceitar ordens do exterior"

- No entanto, esta agressão não alcançará seus objetivos e terá perigosas conseqüências - diz, em um comunicado de seu gabinete, difundido depois de que quatro bombardeios israelenses mataram cinco membros das forças auxiliares do movimento islâmico e feriram outros seis palestinos.

Aviões militares israelenses atacaram, na manhã deste sábado, em menos de uma hora, quatro instalações dessas forças - também chamadas executivas e criadas após o Hamas subir ao poder, em março último. As instalações ficam no sul e oeste da cidade de Gaza, assim como no oeste de Jan Junis e em Rafah, ambas no sul da faixa.

Após a ofensiva, o porta-voz das Brigadas de Azedín Al-Kazem, braço armado do Hamas, Abu Obaida, assegurou, através de um comunicado, que o "início das operações de martírio (atentados suicidas) em Israel e nos territórios palestinos são questão de tempo".

As Brigadas já dispararam neste sábado uma série de foguetes artesanais contra o sul de Israel e advertiram que lançarão outros quatro projéteis antes de terminar o dia. Também reforçaram sua ameaça de seqüestrar mais soldados israelenses e asseguraram que o cabo

Guilad Shalit, cativo desde junho do ano passado, não será libertado se o Exército matar dirigentes islâmicos.

Antes, o setor político do Hamas havia advertido Israel das conseqüências que teria qualquer ação contra Haniye, depois que duas bombas atingiram uma carpintaria e um guarita de vigilância próximo à residência do primeiro-ministro, no campo de refugiados de Shatit, na costa da cidade de Gaza.

- Responsabilizamos plenamente a ocupação israelense das conseqüências de qualquer loucura que seja cometida contra qualquer símbolo da legitimidade palestina - indicou em um comunicado.

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