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O grupo terrorista Hamas condenou, nesta sexta-feira (11), as sanções dos Estados Unidos contra a relatora da ONU para a Palestina, Francesca Albanese, afirmando que o ato é "uma expressão flagrante do preconceito da gestão dos EUA em relação aos crimes de guerra sionistas".
"As medidas punitivas adotadas pelos Estados Unidos contra instituições e indivíduos que desempenham seu papel profissional e moral na guerra de extermínio na Faixa de Gaza, mais recentemente Albanese, minam os fundamentos do direito internacional e humanitário", disse, em nota, o grupo terrorista.
Tais sanções, segundo os terroristas, "encorajam" os líderes em Israel a continuar seus "crimes brutais", referindo-se especialmente à ofensiva de Israel na Faixa de Gaza desde os ataques do dia 7 de outubro de 2023.
Na quarta-feira passada, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, impôs sanções a Albanese, a quem acusa de "antissemitismo flagrante" e de fazer uma "campanha" contra Israel.
"A campanha política e econômica de Albanese contra os Estados Unidos e Israel não será mais tolerada. Sempre apoiaremos nossos parceiros em seu direito à autodefesa", disse Rubio nas redes sociais.
A italiana Francesca Albanese é a relatora especial da ONU para os direitos humanos nos Territórios Palestinos Ocupados e acusou Israel de cometer crimes de guerra, incluindo "genocídio" na Faixa de Gaza.
As sanções seguem uma ordem executiva assinada em fevereiro pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para bloquear bens e retirar vistos dos EUA de qualquer pessoa que coopere com a investigação do Tribunal Penal Internacional (TPI) sobre Israel.
