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O Hamas entregou à Cruz Vermelha na Faixa de Gaza um corpo que supostamente pertence à refém israelense de origem argentina e peruana Shiri Bibas, confirmou à Agência EFE Mahmud Mardawi, membro do escritório político do grupo terrorista palestino.
Os combatentes palestinos deveriam ter entregado o corpo de Shiri na quinta-feira (20), junto com os de seus filhos, Ariel e Kfir Bibas, que tinham quatro anos e nove meses quando foram sequestrados, e com o de Oded Lifsthiz, que tinha 83 anos na época.
No entanto, o processo de identificação em Israel determinou que o corpo recebido não pertencia a ela ou a qualquer outro prisioneiro no território.
O jornal Times of Israel informou que, quando as Forças de Defesa israelenses (FDI) receberem o corpo entregue pelo Hamas, ele será levado ao instituto forense Abu Kabir, em Tel Aviv, como aconteceu na quinta-feira com os quatro corpos enviados pelos combatentes.
Novamente, o centro realizará um processo de identificação do corpo para verificar se ele corresponde ao da refém.
O Hamas alegou que o erro pode ter acontecido porque os restos mortais de Shiri teriam se misturado com os de outra suposta vítima de um ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza. O grupo terrorista alega que esse ataque matou Shiri.
“Apontamos a possibilidade de um erro ou sobreposição nos corpos, que pode ser devido ao fato de que a ocupação [como os terroristas chamam Israel] atacou e bombardeou o local onde a família estava com outros palestinos”, disse o Hamas em comunicado.
Israel, por sua vez, afirmou nesta sexta-feira que os filhos de Shiri não foram mortos em um bombardeio, mas porque combatentes de Gaza os mataram “com suas próprias mãos” e não com tiros.
Conteúdo editado por: Fábio Galão
