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Mísseis são lançados do sul do Líbano em direção ao norte de Israel, visto do lado israelense na segunda-feira (26)
Mísseis são lançados do sul do Líbano em direção ao norte de Israel, visto do lado israelense na segunda-feira (26)| Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI

O braço armado do Hamas, as brigadas Al Qassam, assumiu nesta quarta-feira (28) a responsabilidade pelo lançamento de foguetes do sul do Líbano contra Israel, onde o Exército relatou o impacto de um foguete contra um edifício em Kiryat Shmona, sem deixar feridos.

As brigadas Al Qassam lançaram seus ataques a partir do sul do Líbano "com duas salvas compostas por 40 foguetes Grad", atingindo várias comunidades no norte de Israel, em resposta "aos massacres sionistas contra civis na Faixa de Gaza" e à morte de milicianos e civis no sul do Líbano, informou hoje o Hamas em comunicado via Telegram.

Por sua vez, o Exército israelense afirmou ter identificado apenas cerca de dez foguetes disparados do Líbano, vários deles "interceptados com sucesso", enquanto um deles teria danificado um edifício na cidade de Kiryat Shmona.

Em retaliação, as Forças Armadas israelenses atacaram com caças “uma instalação de armazenamento de armas e estruturas militares do Hezbollah na área de Ramyeh, no sul do país vizinho”, segundo um comunicado militar, que relatou ainda um ataque noturno a “um local de fabricação de armas” na área de Khirbet Selm.

Há dois dias, o grupo xiita pró-Irã Hezbollah lançou cerca de 60 foguetes contra um quartel do Exército israelense em resposta à morte de dois dos seus membros no Vale do Bekaa, no sul do Líbano, em um dos piores dias de fogo cruzado desde o início da guerra em Gaza.

A fronteira entre Israel e o Líbano vive seu maior pico de tensão desde 2006 com uma intensa troca de hostilidades, que já custou a vida de mais de 300 pessoas, 219 delas nas fileiras do Hezbollah, que também confirmou algumas vítimas na Síria.

Em Israel, 16 pessoas morreram na fronteira norte, dez soldados e seis civis; enquanto do outro lado da fronteira morreram pelo menos 286 pessoas, incluindo cerca de 32 membros de milícias palestinas, um soldado e 34 civis, além de milicianos do Hezbollah.

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