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O Alto Representante de política externa da União Europeia, Josep Borrell|, condenou o Hamas por utilizar civis como "escudo".
O Alto Representante de política externa da União Europeia, Josep Borrell|, condenou o Hamas por utilizar civis como “escudo”.| Foto: EFE/EPA/Olivier Matthys

Neste domingo (12), a União Europeia condenou o grupo terrorista Hamas por usar "hospitais e civis como escudos humanos" na Faixa de Gaza e pediu para o Exército de Israel “máxima contenção” para proteger os civis na guerra, afirmou em nota, Josep Borrell, alto representante da política externa do bloco europeu.

"A UE condena o uso de hospitais e civis como escudos humanos pelo Hamas e está profundamente preocupada com o agravamento da crise humanitária em Gaza".

Josep Borrell, alto representante da política externa da União Europeia.

A União Europeia se posiciona logo depois de sucessivos ataques israelenses. Autoridades de Israel afirmam que os terroristas montaram postos de comando no subterrâneo de hospitais e escolas para se esconderem de possíveis bombardeios, o Hamas nega as acusações.

Em um desses ataques, a escola Al Buraq, na cidade de Gaza, o Exército de Israel matou um dos comandantes do grupo terrorista Hamas, identificado como Ahmed Siam.

"Essas hostilidades estão afetando gravemente os hospitais e cobram um preço terrível entre a população civil e o pessoal médico. A UE ressaltou que o direito humanitário internacional estipula que os hospitais devem ser protegidos, bem como o material médico e os civis que se encontram em seu interior", afirma o comunicado da UE.

Borrell ainda fez um apelo para Israel, “os hospitais também devem ser abastecidos imediatamente com os mantimentos médicos mais urgentes e os pacientes que requerem atendimento médico urgente devem ser removidos de forma segura. Neste contexto, instamos Israel a exercer máxima contenção para garantir a proteção dos civis".

Por fim, o representante da União Europeia solicitou que sejam feitos corredores humanitários. “Que seja feita uma pausa imediata das hostilidades e o estabelecimento de corredores humanitários", concluiu o documento.

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