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A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse hoje que os Estados Unidos vão trabalhar cada vez mais com líderes emergentes, como China, Índia e Brasil, a fim de resolver problemas mundiais, que vão desde a proliferação nuclear até as mudanças climáticas. Ela afirmou que os EUA trabalharão com seus tradicionais aliados europeus e com os líderes entre os países emergentes.

"Resolver problemas de política externa hoje é algo que requer pensar tanto regionalmente quanto globalmente, para perceber quais são as conexões e intersecções que ligam os países, regiões e interesses, para trazer as pessoas juntas apenas como a América pode fazer", disse.

Hillary afirmou que os EUA vão trabalhar mais com os "centros emergentes de influência", como China, Índia, Turquia, México, Brasil, Indonésia, África do Sul e Rússia. "Agora, trabalhar com essas potências emergentes não é sempre fácil. Desacordos são inevitáveis", disse. "Em certas questões, como na dos direitos humanos na China ou na ocupação russa da Geórgia, nós simplesmente não hesitaremos em destacar e defender nosso terreno", afirmou. "Mas nós sabemos que será difícil, senão impossível, forjar o tipo de futuro que nós esperamos no século 21 sem uma cooperação ampliada."

A secretária de Estado norte-americana disse que o resto do mundo ainda conta com a liderança dos EUA. "Eu acredito que o mundo ainda conta conosco hoje, como fez no passado", afirmou ela, em discurso no Conselho das Relações Exteriores. "Quando velhos adversários precisam de um mediador honesto ou as liberdades fundamentais precisam de um defensor, é para nós que as pessoas vêm." Ela citou o papel de liderança dos EUA no atual processo de paz no Oriente Médio, entre palestinos e israelenses os esforços para debelar as ambições nucleares do Irã e da Coreia do Norte e a ajuda internacional ao Paquistão, devastado pelas enchentes.

Hillary também afirmou que os norte-americanos, apesar dos "dias difíceis" que vivem atualmente, sempre "estiveram à altura dos desafios que enfrentaram", acreditando que não existem "limites" ao que pode ser alcançado. "Agora, após anos de guerra e incerteza, as pessoas estão apreensivas com o que o futuro reserva aqui e no exterior. Então deixem-me dizer claramente: os EUA podem, precisam e irão liderar neste novo século." As informações são da Dow Jones.

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