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Hollande anuncia reunião com líderes africanos para debater sequestro na Nigéria

Além de François Hollande, os líderes de cinco países africanos, Nigéria, Chade, Camarões, Níger e Benin, poderiam participar da cúpula

O presidente francês François Hollande, anunciou neste domingo (11) uma cúpula de líderes africanos para discutir questões de segurança no continente, inclusive o recente sequestro de mais de 200 estudantes de ensino médio pelo grupo islamita Boko Haram.

"Eu propus, com o presidente nigeriano Goodluck Jonathan, um encontro dos países que fazem fronteira com a Nigéria", disse o chefe do Estado francês em visita ao Azerbaijão.

Além de François Hollande, os líderes de cinco países africanos, Nigéria, Chade, Camarões, Níger e Benin, poderiam participar da cúpula.

Ajuda internacional

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também ofereceu ajuda para encontrar as mais de 200 meninas sequestradas há quase um mês.

Netanyahu teria conversado por telefone com o presidente nigeriano e dito que está disposto a contribuir "na localização das meninas e na luta contra o brutal terrorismo" que atinge a Nigéria.

O sequestro levantou uma onda de solidariedade internacional, com mobilizações no mundo todo e campanhas a favor da libertação na internet – até Michelle Obama, primeirado presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que discursou sábado (10) condenando o sequestro.

Nesta semana, o primeiro-ministro britânico David Cameron prometeu que o Reino Unido "fará tudo que puder" para ajudar a encontrar as mais de 200 estudantes sequestradas na Nigéria.

O sequestro

O sequestro de 276 garotas, de 16 a 18 anos, aconteceu em abril, quando militantes do grupo radical islâmico Boko Haram invadiram uma escola de Chibok, no estado de Borno, no norte do país.

A autoria do ato foi assumida pela milícia do país, cujo nome na língua local significa "a educação não islâmica é pecado".

O grupo luta para impor a "sharia" (lei islâmica) na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

Estima-se que pelo menos 1.200 pessoas já tenham morrido na Nigéria em 2014 por causa dos confrontos entre o grupo rebelde e forças de segurança do governo.

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