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Soldado, policial e funcionários do hospital carregam homem ferido em ataque contra um comboio militar paquistanês nesta segunda-feira | Reuters
Soldado, policial e funcionários do hospital carregam homem ferido em ataque contra um comboio militar paquistanês nesta segunda-feira| Foto: Reuters

Um homem-bomba matou 41 pessoas em um ataque contra um comboio militar paquistanês que passava por um mercado nesta segunda-feira (12), enquanto o Taliban reivindicava a autoria de um ataque contra o quartel-general do Exército paquistanês no fim de semana.

Os ataques de militantes vêm se intensificando na última semana, enquanto o Exército se prepara para lançar uma ofensiva terrestre contra o reduto dos combatentes ligados à Al Qaeda no Waziristão do Sul, uma região paquistanesa montanhosa.

Um militante suicida a pé se jogou contra um veículo militar no distrito de Shangla, perto do vale do Swat, disseram autoridades de segurança.

"O homem-bomba atingiu um de três veículos militares que passavam pelo mercado mais movimentado do distrito", disse o comandante de polícia de Shangla, Khan Bahadur Khan, pelo telefone.

O ministro de Informação da província, Mian Iftikhar Hussain, informou que 41 pessoas foram mortas, incluindo 35 civis e seis soldados, e outras 45 ficaram feridas.

O Exército já expulsou a maioria dos militantes do vale do Swat, e o líder deles, Baitullah Mehsud, foi morto por um míssil disparado por um avião norte-americano não tripulado em agosto.

Os militantes estão revidando.

O Exército disse que o comandante do Taliban paquistanês Wali-u-Rehman está por trás do ataque lançado no sábado contra seu quartel-general em Rawalpindi, nas proximidades de Islamabad.

Comandos invadiram um prédio de escritório perto do quartel e resgataram 39 pessoas feitas reféns por militantes após um ataque no portão principal do quartel.

Nove militantes e três reféns foram mortos na violência em Rawalpindi, e o número de soldados mortos subiu para 11 com a morte de três feridos, disse um oficial militar.

De acordo com um porta-voz do Exército, general Athar Abbas, a intenção dos dez atacantes era fazer reféns altos oficiais militares para exigir a libertação de uma "lista comprida" de militantes capturados.

Abbas disse que foi interceptado um telefonema entre Rehman e um de seus subordinados.

"O telefonema revelou que este ataque estava sendo planejado para a região do Waziristão do Sul", disse Abbas em coletiva de imprensa, acrescentando que Rehman dissera ao seu subordinado que rezasse pelo êxito dos atacantes.

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